terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Fases da Meiose- Laryssa Reis
Prófase I : os cromossomos homólogos, já duplicados, pareiam-se por causa da
atração que ocorre entre eles. Nessa fase pode haver um fenômeno chamado
crossing-over.
Metáfase I: os cromossomos homólogos pareados se dispõem na
região mediana da célula.
Anáfase I:o encurtamento das fibras do fuso separa os
cromossomos homólogos; mais não há separação das cromátides-irmãs.
Telófase I e prófase II: ocorre a formação de duas células
filhas haploides, isto é, com um cromossomo de cada tipo.
Metáfase II: os cromossomos ficam dispostos com os centrômeros no plano
"equatorial" e com as cromátides voltadas cada uma para seu
pólo, ligadas às fibras do fuso.
Anáfase II: quebram-se os centrômeros, separando-se as duas
cromátides, que passam a formar dois cromossomos independentes e ascendem para
os pólos opostos.
Telófase II: formam-se
quatro células filhas haploides, isto é, sem cromossomos homólogos e com metade
do número de cromossomos da célula inicial.
O.B.S : pra vocês intenderem melhor é só dá uma olhadinha no meu ultimo pos, que é de um vídeo esplicando as fases da meiose. Beijooo
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Fagocitose e Pinocitose Andréinha! (Henrique Salomão)
FAGOCITOSE E PINOCITOSE
Além dos transportes ativo e passivo, a membrana apresenta dois processos biológicos que podem retirar elementos do meio externo da célula, levando-os para o meio interno.
A fagocitose e a pinocitose são responsáveis pelo transporte de estruturas sólidas e substâncias líquidas, respectivamente, para o interior da célula através de deformações na membrana plasmática.
Para o primeiro caso, a fagocitose, a membrana emite “braços” – os pseudópodes – que englobam estruturas e formam, já no citoplasma, o vacúolo digestivo.
Este processo é facilmente observado em nossos neutrófilos, células de defesa presentes no sangue, grandes combatentes de bactérias.
Já na pinocitose a membrana sofre uma pequena invaginação, ou seja, um dobramento semelhante ao virar um dedo de uma luva ao contrário.
O canal formado pela pinocitose é reduzido se comparado ao vacúolo formado pela fagocitose. Seu fechamento dá origem ao pinossomo.
Uma vez que as substâncias e estruturas oriundas da fagocitose e da pinocitose são devidamente digeridas, o vacúolo contendo seus resíduos une-se novamente à membrana, lançando-os ao meio externo.
Este processo excretor é conhecido como clasmocitose.
Fases Da Meiose(Giovani Reis)
E o tipo de divisão celular que a redução do numero de cromossomos para metade.Assim como a mitose,ela e antecipada por uma interfase,em cujo período S o material genético e duplicado.A primeira divisão separa os pares de cromossomos homólogos,formando células haploides.A segunda divisão separa as cromátides-irmas.
Primeira Divisão da Meiose
E chamada meiose I ou divisão I da meiose.Onde ocorre separação dos homólogos
Prófase I
E o fenômeno da meiose mais duradouro.Os
cromossomos Homólogos (com duas cromátides) inciam
a condensação,assim eles começam a parear (sinapse) e partir
desse ponto pode ocorrer um fenômeno chamado crossing-over.
Metáfase I
Chegam ao
ponto máximo da condensação. Os cromossomos homólogos pareados
ficam na região mediana da célula .
Anáfase I
No fuso, os cromossomos homólogos são separados e se
encaminham para pólos opostos, na
célula. Não ha separação das cromátides-irmas.
Telófase I
Os cromossomos descondensam-se parcialmente. A carioteca se refaz e o
citoplasma se divide, formando duas células-filhas haploides.
Segundo divisão da Meiose
A meiose
II ou divisão II da meiose é semelhante à mitose, porém não é
precedida pela duplicação do material genético. Seus eventos acontecem simultaneamente
com as duas células resultantes da Meiose.Separação das cromátides 2 [2n] —> 4 [n]
Prófase II
É mais rápida que a prófase I. A carioteca se fragmenta,
os centríolos são duplicados e ocupam pólos opostos, na célula. Surge o fuso
Metáfase
II
Os cromossomos ficam dispostos
com os centrômeros no plano "equatorial" e com
as cromátides voltadas cada uma para seu pólo, ligadas às fibras do
fuso .
Anáfase II
Quebram-se os centrômeros,
separando-se as duas cromátides, que passam a formar dois cromossomos
independentes e ascendem para os pólos opostos.
Telófase II
Nos pólos, a carioteca se refaz, e o citoplasma se
divide. Surgem 4 células-filhas haploides com metade da quantidade
de DNA da célula inicial.
Organização estrutural da membrana - Eduardo Elias
Constituída por lipídeos intercalados com proteínas que define os limites celulares; Possui permeabilidade seletiva, ou seja, controla o que entra e sai do ambiente intracelular;
Modelo do mosaico fluído: membrana formada por bicamadas fosfolipidica com proteínas dispersas sobre ela, unidas por ligações covalentes;
Os principais lipídeos na membrana são os glicolipídeos, colesterol e os fosfolipídeos;
Os fosfolipídeos podem se mover rapidamente por difusão lateral, o movimento de flip-flop é raro;
Proteínas intrínsecas ou integrais: essas proteínas interagem com os lipídeos membranares através de ligações hidrófobas;
Proteínas extrínsecas ou periféricas: ligam-se a superfície interna ou externa através de forças eletrostáticas, e procedimentos químicos simples podem remove-las; As proteínas de membranas podem ser classific adas em 6 tipos:
Receptores: estão envolvidos na conversão de sinais químicos em respostas intra-celulares;
Reconhecimento: servem como marcadores, ou seja, auxiliam no reconhecimento das partículas que entram em contato com a célula;
Transporte: conferem permeabilidade a solutos específicos e a íons;
Junção: permitem a adesão entre células adjacentes ou à matriz extracelular;
Carboidratos
Os carboidratos se unem a lipídeos e a superfície externa da proteínas membranares, formando glicolipídeos e glicoproteínas, respectivamente. Estes conferem a carga negativa à célula, participa na adesão entre células e em reações imunes e algumas funcionam como receptores para ligação de hormônios. Transporte Transmembrana
Difusão:
É o movimento espacial e aleatório de átomos, moléculas e partículas, determinado pela energia térmica da mesma; Ela é a favor do gradiente de concentração;
O limitante de difusãp pela membrana e a lipossolubilidade:
Moléculas apolares difundem rapidamente pela porção lipídica da membrana;
Moléculas polares de pequenas dimensões e sem carga atravessam a bicamada rapidamente;
Moléculas polares ionizadas difundem muito lentamente ou não atravessam a membrana pela sua parte lipídica.
por difusão simples passa moléculas apolares e pequenas moléculas polares sem carga;
Para transportar moléculas polares ionizadas e necessário a presença de proteínas carreadoras e de canais, que auxilam a passagem dessas moléculas para o ambiente intra e extra celular. Essas proteínas tem permeabilidade seletiva, seja pelo diâmetro seja pela carga.
Aquaporinas: canais formados por proteínas que permitem a difusão da água.
Osmose:
É o processo pelo qual a água move-se espontaneamente por uma membrana semi permeável A favor de um gradiente de concentração;
Solução:
Isotonica: concentração dos solutos impermeantes igual ao meio intracelular;
Hipotônica: concentração do meio extracelular está abaixo do meio intracelular; Hipertônica: concentração acima da do meio intracelular;
Transporte mediado por proteínas:
O transporte é mais rápido do que a seria esperado por difusão simples; Afinidade da proteína pelo substrato;
Bidirecionalidade do transporte passivo e gasto de energia do transporte ativo; Realizado por proteínas de canais e de transporte;
Transporte Passivo:
| Não necessita de energia metabólica; |
É sempre a favor do gradiente de concentração;
Transporte Ativo:
O transportador é uma ATPase que cataliza o ATP e se auto fosforila. Esta fosforilação pode alterar a afinidade do seu local de ligação para o soluto e a taxa de alteração conformacional, causando uma assimetria na distribuição da substância transportada;
Se o movimento do soluto e do íons ocorrem na mesma direção este é simporte (ou cotransporte). Se ocorrer em direções opostas diz-se tratar de um antiporte (ou contra-transporte).
o Endocitose:
Ocorre quando regiões da membrana invaginam retendo uma pequena parte de matriz extracelular, além disso forma vesículas, estas se unem aos lisossomos primários, formando lisossomas secundárias que são vesículas digestivas; Fagocitose: englobamento de partículas maiores;
Pinocitose: englobamento de fluídos;
| Ocorre quando vesículas intracelulares se fundem com a |
Exocitose: membrana plasmática, é uma forma de adicionar componentes à membrana plasmática e uma via pela qual moléculas impermeantes podem ser liberadas para ser libertadas para o fluídos extracelular;
domingo, 16 de dezembro de 2012
Diferença entre Meiose e Mitose- Marília
A Mitose e a meiose são totalmente diferentes em alguns itens:
1°) .a Mitose resulta em duas células-filhas idênticas, geneticamente a célula-mãe
. a Meiose resulta em quatro células-filhas geneticamente diferente a célula-mãe
2°) .a Mitose não tem redução nos números de cromossomos
.a Meiose há redução em números de cromossomos
3°) .a Mitose ocorre só em células somáticas
.a Meiose ocorre só em células germinativas
4°) .a Mitose ocorre apenas uma divisão
.a Meiose ocorre duas divisões
5°) .a Mitose, a célula-mãe produz duas células-filhas
.a Meiose, a célula-mãe produz quatro células-filhas
6°) .a Mitose, o número de cromossomos das células-filhas é o mesmo que da célula-mãe
.a Meiose, o número de cromossomos das células-filhas é a metade que da célula-mãe
Mitose- Marília
Uma célula haploide ou diploide, que origina duas células-filhas idênticas a célula-mãe. Na mitose as células crescem e vão se substituindo a medida que vão morrendo.
Procedimento: tudo começa quando a célula está na interfase, onde vai se duplicar formando então duas cromátides. Depois ocorre uma única divisão, onde cada célula-filha recebe uma cromátide de cada cromossomo.
A mitose existe 4 fases:
1° prófase: os cromossomos são duplicados e se tornam visíveis, o nucléolo desaparece e a carioteca se desintegra, com isso os cromossomos ficam livres no citoplasma
2° metáfase: os cromossomos chegam ao máximo de sua espiralação e ficam presos pelo centrômero.
3° anáfase: os centrômero se dividem, ou seja, as cromátides vão se separar.
4° telófase: os cromossomos vão ficar menos visíveis, forma as cariotecas novamente, os nucléolos voltam a aparecer na célula e o citoplasma se divide.
sábado, 15 de dezembro de 2012
Membrana Plasmática (Ruan Souza)
- A membrana plasmática, membrana celular ou plasmalema,
é uma estrutura que limita todas as células, tanto procariontes, como
eucariontes. Ele estabelece uma fronteira entre o meio intracelular do meio
extracelular.
- A sua estrutura é dita como Mosaico Fluido, onde as proteínas estão
embutidas na dupla camada fosfolipídica,
desde o lado externo ao interno, ou seja, atravessam toda a membrana. A dupla
camada de fosfolipídios é fluida, de
consistência oleosa, e as proteínas mudam constantemente de lugar. Do lado
intracelular da membrana existem as cadeias de carboidratos, chamadas de
glicoproteínas e glicolipídios.
As
trocas com o meio externo:
-Transporte ativo: é
um processo em que envolve consumo de energia. Existem dois processos, um que
traz substancias para dentro da célula (endocitose), outro que expeli
substancias provenientes da digestão intracelular(exocitose). Dentro da
endocitose, existem duas formas de pegar substancias, chamados Fagocitose e
Pinocitose: A Fagocitose pega substancias englobando-as e puxando para dentro
da célula, através de pseudópodes (falsos pés). A Pinocitose é usa quando a
celular quer pegar algo liquido ou partículas muito pequenas, esse processo se
faz por envaginação. A exocitose
pode se subdividir em Clasmocitose, defecação celular, ou Clasmatose quando
resíduos provenientes da digestão intracelular realizado pelas células são
eliminados, e em secreções quando a célula descarrega substâncias no meio
externo.
-Transporte passivo: O
transporte passivo pode ser realizado por Difusão ou Osmoze. Na Difusão as
células tendem a se transferir do local de maior concentração para o de menos
concentração, até que se equilibrem, quando a difusão tem o auxilio de enzimas
é chamada Difusão Facilitada e quando não tem auxilio de enzimas é chamada de
Difusão Simples. Na Osmose, quando a
concentração de substâncias do meio extracelular é maior que a do meio
intracelular, parte do líquido do citoplasma tende a sair, fazendo com que a
célula sofra plasmólise (murche).
Quando a concentração interna é maior, o líquido do meio externo tende a entrar
na célula, inchando a célula, isso leva a Turgência da célula. Existe ainda a
situação em que a célula murcha e depois por motivos externos volta a obter sua
quantidade normal de água, então esse fato é chamado de Deplasmólise, ou seja,
uma plasmólise inversa.
Henrique Salomão! Vídio
http://www.youtube.com/watch?v=3noo_F4ayX0
Link do Vídio
Aprende um pouquim sobre meiose galerinha!:)
Link do Vídio
Aprende um pouquim sobre meiose galerinha!:)
Crossing-over Glauco Marques
O crossing é um fenômeno que envolve cromátides homólogas. Consiste na quebra dessas cromátides em certos pontos, seguida de uma troca de pedaços correspondentes entre elas.
As trocas provocam o surgimento de novas seqüências de genes ao longo dos cromossomos. Assim, se em um cromossomo existem vários genes combinados segundo uma certa seqüência, após a ocorrência do crossing a combinação pode não ser mais a mesma. Então, quando se pensa no crossing, é comum analisar o que aconteceria, por exemplo, quanto à combinação entre os genes alelos A e a e B e b no par de homólogos ilustrados na figura.
Nessa combinação o gene A e B encontram-se em um mesmo cromossomo, enquanto a e b estão no cromossomo homólogo. Se a distância de A e B for considerável, é grande a chance de ocorrer uma permuta. E, se tal acontecer, uma nova combinação gênica poderá surgir.
As combinações Ab e aB são novas. São recombinações gênicas que contribuem para a geração de maior variabilidade nas células resultantes da meiose. Se pensarmos na existência de três genes ligados em um mesmo cromossomo (A, b e C, por exemplo), as possibilidades de ocorrência de crossings dependerão da distância em que os genes se encontram – caso estejam distantes, a variabilidade produzida será bem maior.
As trocas provocam o surgimento de novas seqüências de genes ao longo dos cromossomos. Assim, se em um cromossomo existem vários genes combinados segundo uma certa seqüência, após a ocorrência do crossing a combinação pode não ser mais a mesma. Então, quando se pensa no crossing, é comum analisar o que aconteceria, por exemplo, quanto à combinação entre os genes alelos A e a e B e b no par de homólogos ilustrados na figura.
Nessa combinação o gene A e B encontram-se em um mesmo cromossomo, enquanto a e b estão no cromossomo homólogo. Se a distância de A e B for considerável, é grande a chance de ocorrer uma permuta. E, se tal acontecer, uma nova combinação gênica poderá surgir.
As combinações Ab e aB são novas. São recombinações gênicas que contribuem para a geração de maior variabilidade nas células resultantes da meiose. Se pensarmos na existência de três genes ligados em um mesmo cromossomo (A, b e C, por exemplo), as possibilidades de ocorrência de crossings dependerão da distância em que os genes se encontram – caso estejam distantes, a variabilidade produzida será bem maior.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS (Eduardo Elias)
O
surgimento de células eucariontes provém da hipótese de que uma célula
procariótica teria sofrido modificações evolutivas. Com a invaginação de
membranas; acúmulo de enzimas em compartimentos individualizados, com
diferentes composições químicas e funções químicas, surgiram as ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS. Enfim, a necessidade de adaptação a Terra
primitiva fez com que surgisse seres mais especializados.
Na célula, o
ambiente geral de trabalho é conhecido como citoplasma. Nele ocorrem reações químicas vitais para a célula. O
mesmo é constituído de:
·
Hialoplasma: H2O e
substâncias dissolvidas (sais, enzimas, aminoácidos...)
·
Conjunto
de organóides: põe a célula em funcionamento.
As
organelas podem ser divididas em:
ORGANELAS MEMBRANOSAS
(de constituição
lipoprotéica, como na membrana plasmática)
|
NÃO MEMBRANOSAS
|
Retículo
endoplasmático (liso e rugoso), mitocôndria, complexo de Golgi, lisossomos,
peroxissomos, cloroplasto e vacúolos.
|
Ribossomos e
centríolos.
|
1) Retículo Endoplasmático:
Conjunto de membranas que delimitam cavidades das mais
diversas formas formando CISTERNAS. Estende-se a partir do envoltório nuclear e
percorre grande parte do citoplasma formando uma rede que se intercomunica. É
uma rede de estruturas tubulares e vesiculares achatadas. Por outro lado, suas
paredes são formadas por membranas de bicamadas lipídicas, contendo grandes
quantidades de proteínas, de forma semelhante à membrana celular. Podemos
distinguir dois tipos de retículo endoplasmático: o retículo endoplasmático
rugoso ou granular (RER) e o retículo endoplasmáticos liso ou agranular (REL).
a)
Retículo Endoplasmático Rugoso ou agranular ou
Ergastoplasma:
Possui ribossomos aderidos (acoplados) à face
citoplasmática de suas membranas. Encontra-se na forma de polirribossomos , unidos a RNAm em plena atividade de síntese
protéica. As proteínas sintetizadas sobre o RER são jogadas para dentro das
cisternas. Lá são reconhecidas e sofrem modificações para formação da
conformação terciária e quartenária das proteínas. Algumas em especial, podem
ter acréscimo de açúcares neste local, processo esse chamado de glicosilação. Proteínas sintetizadas no
RER são aquelas destinadas a permanecer no próprio retículo, ser transportadas
para o Golgi para formação de lisossomos, formação da membrana plasmática ou
simplesmente para serem secretadas.
b)
Retículo Endoplasmático Liso:
Não possui cromossomos aderidos a membrana. Podem ter
continuidade com o RER. Está envolvido com o metabolismo de lipídeos. Vai
sintetizar todos os lipídeos que constituem a membrana plasmática, incluindo
fosfolipídios e colesterol. Alguns desses começam a ser produzidos no REL e
serão completados no golgi. Armazenam substâncias importantes para contração
muscular Þ Ca+2 . É o principal reservatório de cálcio
do citoplasma. Ao receber estímulo nervoso para contração muscular, liberam
cálcio do retículo e esses irão agir no processo de contração muscular.
Organela que está envolvida com a desintoxicação do indivíduo. Convertem
substâncias como herbicidas, corantes e medicamentos em substâncias de fácil
excreção. Participa da solubilização da bile.
c)
Ribossomos
Ribossomos são os locais de síntese de proteína. Eles não são limitados
por membranas e portanto ocorrem tanto em procariontes quanto em eucariontes.
Os ribossomos de eucariontes são ligeiramente maiores que os de procariontes.
Estruturalmente, o ribossomo consiste em uma sub-unidade pequena e outra maior.
Bioquimicamente o ribossomo consiste em RNA ribossômico (RNAr) e umas 50
proteínas estruturais. Freqüentemente os ribossomos crescem em cachos no
retículo de endoplasmático, eles se assemelham a uma série de fábricas que
juntam formando algo parecido com uma via férrea.
d)
Complexo de Golgi:
Foi descrito por um biólogo, o Italiano
Camilo Golgi em 1898. Possuem localização e funções variadas. Abundantes em
células secretoras. É constituído por membranas semelhantes a sacos
membranosos, achatados e empilhados. Cada pilha recebe o nome de dictiossomo. Algumas vezes pode não
estar associados ao retículo endoplasmático, então, chega até estas vesículas
de transição trazendo material dos retículos. Sua função está associada à
recepção de proteínas vindas do ergastoplasma, empacotamento e secreção das
mesmas. Produz muco (substância viscosa, constituída de proteínas +
polissacarídeos). Dão origem às enzimas presentes no acrossoma do
espermatozóide, para perfuração do ovócito na fecundação. Originam os
lisossomos.
e)
Lisossomos:
Os lisossomos são bolsas circundadas por típica membrana
de bicamada lipídica e cheias com grande número de pequenos grânulos, que são
agregados protéicos de enzimas hidrolíticas (digestivas) capazes de digerir
diversas substâncias orgânicas. São originados no complexo de Golgi e estão
presentes em praticamente todas as células eucariontes.
Digestão autofágica: Lisossomos podem digerir componentes
da própria célula. Morte celular para contínua renovação celular.
f) Vacúolos
Qualquer pedaço no citoplasma delimitado por um pedaço de membrana
lipoprotéica. As variedades mais comuns são: "vacúolos relacionados com a
digestão intracelular" vacúolos contráteis (ou pulsáteis) "vacúolos
vegetais”. As inclusões são formações não vivas existentes no citoplasma, como
grãos de amido gotas de óleo. O conjunto de inclusões denomina-se paraplasma. A
seqüência das estruturas formadas durante a digestão intracelular é: Vacúolo
alimentar, Vacúolo digestivo e Vacúolo residual.
g) Peroxissomos
Os peroxissomos são, em termos físicos, semelhantes aos lisossomos, mas
diferem em dois aspectos importantes: Primeiro acredita-se que sejam formados
por auto – replicação (ou talvez por brotamento do REL) e não pelo complexo de
Golgi; Segundo que eles contêm oxidases e não hidrolases. Além de conterem
enzimas que degradam gorduras e aminoácidos, têm também grandes quantidades da
enzima catalase, que converte o peróxido de hidrogênio (água oxigenada) em água
e gás oxigênio.
Os peroxissomos estão presentes em grandes
quantidades nas células de defesa como os macrófagos e também existem nas
células vegetais, onde participam do processo da fotorespiração. A função dos
peroxissomos no metabolismo celular ainda é pouco conhecida, mas acredita-se
que participem dos processos de desintoxicação da célula.
h) Mitocôndrias (Condrioma)
As
mitocôndrias são formadas principalmente por duas bicamadas lipídicas: uma
membrana externa e outra membrana interna. Enquanto a membrana externa é lisa,
a membrana interna possui inúmeras pregas chamadas cristas mitocondriais, nas
quais se fixam enzimas oxidativas. A cavidade interna das mitocôndrias é
preenchida por um fluido denominado matriz mitocondrial contendo grande
quantidade de enzimas dissolvidas, necessárias para a extração de energia dos
nutrientes.
As mitocôndrias são verdadeiras “casas de força” das células, pois
produzem energia para todas as atividades celulares. Sua composição química é
riquíssima, notando-se principalmente a presença de DNA, RNA, proteínas,
carboidratos, enzimas, ATP (adenosina – trifosfato), ADP (adenosina –
difosfato), etc. São encontrados nas células eucariontes, sendo substituídas
pelos mesossomos nas bactérias.
No interior das mitocôndrias ocorre a respiração celular, que é o
processo em que moléculas orgânicas de alimento reagem com gás oxigênio,
transformando – se em gás carbônico e água e liberando energia.
Toda mitocôndria surge da reprodução de uma outra mitocôndria, sendo que
a divisão da mitocôndria denomina-se Condrocinese ou Condrogênese.
Funções da
Mitocôndria:
-
Produção de Energia;
-
Respiração Celular
através do Ciclo de Krebs e da Cadeia Respiratória.
Origem das
Mitocôndrias:
Durante os anos oitenta, Lynn Margulis propôs a teoria da
endosimbiose para explicar a origem das mitocôndrias e cloroplastos de
procariontes. De acordo com esta idéia, um procarionte maior engolfou ou cercou
um procarionte menor há uns 1.5 bilhão ou 700 milhões de anos atrás.
Em vez de digerir o organismo menor, o grande e o pequeno
entraram em um tipo de simbiose conhecido como mutualismo, em que ambos os
organismos se beneficiam e nenhum é danificado. O organismo maior ganhou
excesso de ATP fornecido pela "protomitocôndria" e açúcar em excesso
fornecidos pelo "protocloroplasto", enquanto fornecia um ambiente
estável e as matérias-primas que o endosimbionte requeria. Esta relação é tão
forte que agora células de eucarionte não podem sobreviver sem mitocôndria
(igualmente eucariontes fotossintéticos não podem sobreviver sem cloroplastos),
e os endosimbiontes não podem sobreviver fora dos anfitriões. Quase todos
eucariontes têm mitocôndria.
i) Plastos
Os
plastos são orgânulos citoplasmáticos encontrados nas células de plantas e de
algas. São classificados em:
-
Cromoplastos: São plastos coloridos que
armazenam pigmentos.
j)
Centríolos
O centríolo é um cilindro cuja parede é constituída por nove conjuntos
de três microtúbulos e geralmente ocorrem aos pares nas células. Os centríolos
são desprovidos de membrana, são constituídos por túbulos de natureza protéica
(tubulina) e recebem inúmeras denominações de acordo com as funções que exercem
como: diplossomos, áster, cinetossomo, blefaroplastos, etc. Os centríolos
originam estruturas locomotoras denominadas cílios e flagelos, que diferem
entre si quanto ao comprimento e número por célula e possuem um eixo de
sustentação chamado axonema (envolvido por uma membrana lipoprotéica).
Os flagelos são longos e pouco numerosos e executam ondulações que se
propagam da base em direção a extremidade livre. Os cílios são curtos e muito
numerosos e executam um movimento semelhante ao de um chicote, com a incrível
freqüência de 10 a 40 batimentos por segundo.
Funções de Cílios e
Flagelos:
-
Locomoção da Célula;
-
Movimentação de
Líquido Extracelular;
-
Limpeza das Vias
Respiratórias.
Função dos
Centríolos:
-
Orientar a Divisão
Celular, pois origina uma estrutura denominada fuso mitótico, onde se prendem
os cromossomos;
-
Originar Cílios e
Flagelos.Flagelos trabalham como chicotes que puxam (como nas Chlamydomonas ou
Halosphaera) ou empurrando (dinoflagellates, um grupo de Protista unicelular) o
organismo pela água. Cílios trabalham como remos em um navio viking (o Paramecium
tem 17.000 cílios, cobrindo sua superfície exterior, que remam dando-lhe
movimento).
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Mitose por Laryssa Reis
Mitose
É um processo pelo qual uma célula-seja ela haploide ou diploide- divide seu cromossomo entre duas células-filhas exatamente iguais quanto a qualidade e a quantidade de material genético. Esse processo dura, em geral, entre 50 a 80 minutos e é dividido em cinco fases: Prófase, Metáfase, Anáfase, Telófase.
Prófase: No
início da mitose, numa célula diplóide, o centrossomo e os cromossomos encontram-se duplicados. Cada cromossomo é constituido por
dois cromatídios unidos pelo centrômero, chamados cromossomos dicromatídeos.
Depois, os centríolos deslocam-se para pólos opostos da célula, iniciando-se,
entre eles, a formação do fuso
acromático ou fuso mitótico. Essencial para a divisão dos cromossomos.
Metáfase: Fase de máxima condensação dos cromossomos e
desfragmentação total da carioteca (membrana nuclear), havendo: - Deslocamento
e disposição linear dos cromossomos na placa equatorial (metafásica) da célula.
- Ligação dos centrômeros às fibras do fuso.
- Ligação dos centrômeros às fibras do fuso.
Anáfese: Fase da divisão onde ocorre a separação dos cromossomos
duplicados, migrando cada cromátide irmã em direção aos polos opostos, em
razão do encurtamento dos microtúbulos, consequente à retirada de
tubulinas.
Telófase: Na Telófase os
cromossomos se descondensam,os cromossomos filhos estão presentes nos dois
pólos da célula e uma nova carioteca organiza-se ao redor de cada conjunto
cromossômico.Com a descondensação, os cromossomos retornam à atividade,
voltando a produzir RNA, e os nucléolos reaparecem.Durante a telofase os
cromossomos descondensam tornando-se menos visíveis. O invólucro nuclear
reorganiza-se em torno de cada conjunto de cromossomos e reaparecem os
nucléolos.
Fases da Meiose Henrique S.S.
Na verdade Andéia e companhia a meiose é dividida em 14 fases contando a meiose 1 e 2,mas nós estudamos apenas 6 q são mais abrangentes!(estão no desenho),algumas das fases que n estão no desenho mas que também existem são : Léptóteno , Paquíteno , Zigóteno etc.
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